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Notícias

Nova safra traz um comportamento de mercado ainda sem roteiro

por | mar 22, 2021 | Destaque, Notícias | 0 Comentários

Matéria-prima não recua em plena colheita e varejo não assimila repasses mesmo com a alta do frete, numa semana pra lá de complicada para a indústria

Se é bem verdade que cada safra é diferente da outra, e cada temporada traz um comportamento de mercado com humores diversos, a temporada 2020/21 parece estar testando toda a experiência acumulada da cadeia produtiva com mais um daqueles anos de muitas surpresas e poucas certezas. Tivemos mais uma semana para experimentar diferentes comportamentos ao longo do setor, desde o agricultor até o consumidor.

A colheita gaúcha alcançou 35% de área colhida neste final de semana, apesar da boa chuva que alcançou mais de 50mm em algumas regiões e parou as operações em algumas lavouras. Para a soja e as pastagens, as chuvas semanais no Rio Grande do Sul não poderiam ser melhores. Para o arroz, nem tanto. As produtividades vêm surpreendendo positivamente, apesar do alongamento do ciclo das cultivares e do clima que não foi tão favorável, segundo técnicos e consultores agronômicos.

O compasso lento da colheita é um dos fatores que está afetando o mercado. Sem oferta, os preços reagiram no mercado de matéria-prima nas duas últimas semanas após o enfraquecimento nos primeiros dias do mês. No mercado livre, preços bastante diferentes entre as regiões, mas que oscilam de R$ 85,00 a R$ 87,00 na fronteira oeste, R$ 82,00 a R$ 85,00 no restante do Estado e de R$ 86,00 a R$ 90,00 para variedades nobres da safra antiga.

O indicador de preços Esalq-Senar/RS chegou a R$ 86,70, com alta de R$ 2,25 sobre as menores cotações do ano, acumulando 0,25% de decréscimo sobre o primeiro dia do mês. Pelo câmbio de sexta-feira, alcança US$ 15,80 e se torna pouco competitivo no mercado internacional.

Uma recuperação mais forte nas cotações gaúchas, em especial na Fronteira Oeste e na Zona Sul, ao longo da semana que passou, está associada às investidas de uma trading que fechou embarques de arroz em casca para a América Central e ofertou R$ 87,00 a R$ 88,00 por saca de arroz colocada no porto de Rio Grande. Pequenas indústrias resolveram disputar o produto e acabaram com dificuldades de comprar. A trading já formou seu lote e saiu do mercado. Muito provavelmente formará mais dois lotes, que somam de 40 mil a 50 mil toneladas, no Paraguai, onde há cotações mais acessíveis.

FRETE

A escassez de caminhões e a alta do frete, com a disputa pelos transportadores com a safra do Brasil Central, afetou o mercado do arroz em casca e também o beneficiado esta semana. Os fretes subiram mais de 20% para buscar o arroz das lavouras para as indústrias, mas também registrou altas de 15% a 20% do Rio Grande do Sul para São Paulo e Rio de Janeiro. A indústria apresentou novas tabelas de preços na terça-feira, forçando uma alta média de R$ 4,00 a R$ 5,00 por fardo. Na quinta-feira, muitas delas, mesmo com a baixa assimilação do varejo – que espera comprar a preços muito mais convidativos no pico da safra, em abril – suspenderam as tabelas, ou seja, as retiraram para apresentar com valor novamente corrigido para cima.

O varejo segue argumentando que não houve reação de consumo que dê suporte à alta do grão. E continua apostando que a partir de abril as cotações devem buscar novo piso. Representantes de supermercadistas, reunidos na última semana em reunião pela internet, reforçaram não esperar que o auxílio emergencial de R$ 175,00 a R$ 250,00 por família vá ter a mesma reação de 2020 (quando eram R$ 600,00). Dizem que o consumidor sabe que os supermercados não vão fechar e que haverá arroz. “A cada mês, vão buscar preços menores”, entende um dirigente lojista.

PREÇO AO CONSUMIDOR

Os preços aos consumidores, diante da indústria tentando repassar custos da matéria-prima e do frete, não foi alterado nas redes varejistas. Em alguns casos, até apresentaram alta de alguns centavos por quilo. Nas sete capitais acompanhadas por Planeta Arroz, as médias subiram, ainda que levemente. Os preços referenciais do pacote de cinco quilos, Tipo 1, branco, ficam entre R$ 26,00 e R$ 27,00. Já o parboilizado está entre R$ 25,00 e R$ 26,00. O quilo do arroz branco, também do Tipo 1, oscila entre R$ 4,65 e R$ 6,50, em média, e o parboilizado entre R$ 4,50 e R$ 6,00.

A próxima semana ainda será de mais expectativas do que definições. Sem tradings disputando cargas com a indústria e com a oferta aumentando em razão da evolução da colheita – e aproximação do vencimento dos contratos de CPR – em contraste ao consumo estagnado e as indústrias tentando repassar custos ao varejo, espera-se o agravamento da queda de braço e dos difernetes interesses de cada elo da cadeia produtiva. Fonte: ANÁLISE DE MERCADO – por Cleiton Evandro dos Santos – AgroDados – Planeta Arroz.

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