Entre as modalidades de seguro oferecidas no mercado, tem aumentado a procura pela garantia de faturamento. Ela leva em conta a receita esperada pelo produtor com determinada safra e cobre a parcela não alcançada. As empresas perceberam que o formato tradicional, de indenização por queda no volume colhido, não atende mais às necessidades do produtor rural, segundo o Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. A BrasilSeg, do BB, confirma que é o formato que mais cresce hoje, em especial no Centro-Oeste do País, onde estão os produtores mais capitalizados. O seguro faturamento já contribui com 35% da carteira de seguro rural do Banco do Brasil, de R$ 18 bilhões de capital protegido.

Em Mato Grosso, 56% a 58% das apólices dessa categoria são para soja e milho e, em Goiás, 60%, segundo a Brasilseg. Outras modalidades que vêm crescendo no mercado são as possibilidades de contratação única de proteção para duas safras (verão e inverno), a cobertura de seguro paramétrico, na qual a indenização está relacionada ao índice pluviométrico, e por perda de rendimento parcial. A digitalização dos processos também está no radar do mercado. A Fenseg conta que as empresas vêm buscando a análise dos sinistros e das áreas de cobertura por auxílio de satélites e drones, a fim de facilitar tanto a contratação do serviço como agilizar a indenização ao agricultor. Fonte: Agência Estado.