Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o arroz, vilão da inflação de alimentos no segundo semestre do ano passado, tem previsão de recuo na produção este ano. Mas, apesar da estimativa de queda, a produção deve ser suficiente para abastecer o mercado interno brasileiro. No fim do ano passado, o governo federal chegou a facilitar a importação de arroz, para aliviar os preços internos. o fim do pagamento do auxílio emergencial pelo governo às famílias mais vulneráveis já diminuiu a demanda por itens alimentícios essenciais, com reflexo sobre os preços.

O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 1,02% em janeiro para um avanço de 0,27% em fevereiro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O grupo contribuiu com 0,06% para a taxa de 0,86% do IPCA no mês. Quanto ao arroz, há questão do auxílio emergencial. Em janeiro e fevereiro, não houve pagamento do auxílio e, observou-se uma redução na demanda doméstica por arroz. A retirada do auxílio pode ter reduzido a demanda por alguns itens essenciais, como é o caso do arroz. Fonte: Agência Estado.