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Capivari do Sul, 27/07/2024
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Preços se mantêm equilibrados por conta das referências internacionais

por | set 23, 2020 | Notícias | 0 Comentários

Os preços médios do arroz em casca no Brasil seguem firmes, sem a pressão das importações isentas de TEC por causa das cotações internacionais mais altas e demora para a chegada das primeiras cargas. Variação em um ano chegou a 132,8%.

Os preços médios do arroz no Brasil não sofreram o impacto que o governo federal esperava promover quando suspendeu a incidência da Tarifa Externa Comum (TEC) de 12% sobre o grão beneficiado e 10% sobre o produto em casca trazidos de países de fora do Mercosul. A medida foi tomada para estabelecer uma trava na escalada de alta dos preços internos da matéria-prima, que chegou a subir em torno de 50% apenas em agosto. Nos últimos dias nota-se movimentos distintos das empresas. Algumas seguem recuadas, adquirindo apenas produto a depósito e em cotações inferiores a R$ 105,00 por saca. Outras, por sua vez, têm avançado de forma mais agressiva sobre a oferta e aceitado pagar um pouco mais.

Os preços seguiram em alta, ainda que muito perto da estabilidade nos últimos 10 dias, por três motivos elementares: as cotações internacionais estão muito próximas da equiparação com o mercado doméstico, há baixa disponibilidade internacional e as entregas só acontecerão depois de 15 de outubro e o câmbio continua em patamares superiores a R$ 5,30. Além disso, as indústrias e o varejo brasileiros não estão indo com tanta sede ao pote, a ponto da estimativa de importação sem TEC não passar de 250 mil toneladas.

O Indicador de Preços do Arroz em Casca no Rio Grande do Sul Esalq-Senar/RS chegou a novo recorde nesta terça-feira, dia 22 de setembro, em R$ 105,92, equivalente a R$ US$ 19,38. Em dólar os preços caíram por causa da variação cambial, depois de terem alcançado US$ 20,11 na semana passada. Em setembro o preço médio do arroz em casca acumula 12,66% de valorização. No dia 23 de setembro de 2019, há um ano, o indicador marcava R$ 45,49, valor equivalente a US$ 10,91. Portanto, o valor atual é 132,8% maior do que há um ano em reais, e acumula 77,6% em dólares.

Nesta segunda-feira a Associação das Indústrias do Arroz dos Estados Unidos (USA Rice) divulgou que há negociações em andamento para que o Brasil importe 120 mil toneladas de arroz daquela origem. Já anunciamos, anteriormente, a consolidação da compra de 50 mil toneladas que devem ser embarcadas em Lake Charles, na Louisiana. Outras 70 mil estariam sendo fechadas nos próximos dias para entregas em novembro e dezembro. A janela de tempo para as compras internacionais é considerada “curta”, pois o grão precisa chegar até 31 de dezembro ao Brasil. No entanto, a partir do dia 24 de dezembro a descarga resta comprometida. Para muitos operadores, o que não chegar até 20 de dezembro pode restar fora do gradiente de isenção.

Por outro lado, cresceram os rumores, dentro da cadeia produtiva, de que o governo federal poderá ampliar o período de suspensão da TEC até 31 de janeiro, se confirmar-se uma compra inferior a 250 mil toneladas. O prazo seria apenas para a complementação da taxa, ou seja, para importações até o teto das 400 mil toneladas já autorizadas sem o imposto do Mercosul.

Além das 120 mil toneladas que estão sendo confirmadas pela USA Rice, outras 20,5 mil toneladas de arroz branco, longo-fino, da Índia, devem começar a chegar em contêineres a partir de 12 de outubro nos portos do Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina. Tratam-se de dois pools formados por empresas para a aquisição deste produto. Um deles adquiriu 500 contêineres (ou 12,5 mil toneladas) com destino final ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, enquanto o outro grupo é de empresas mineiras que adquiriram 8 mil toneladas.

Assim sendo, o Brasil teria negociado, em maiores volumes, pelo menos 151 mil toneladas, em base casca, sem TEC. Mas, também houve um aumento considerável da demanda no Mercosul e há negociações para aquisição de mais 12 mil toneladas de arroz na Guiana. O problema, neste caso, é que a Guiana está praticando preços acima dos valores dos Estados Unidos e tem uma capacidade de carregamento bem menor.

Enquanto isso, a safra 2020/21 avança no Sul do Brasil com as operações de plantio ganhando corpo e também a fase final do preparo de solo aproveitando as “janelas” do clima. A previsão de chuvas abaixo da média nesta primavera não é um bom sinal, uma vez que barragens na Fronteira Oeste, na Campanha gaúcha e no Uruguai ainda estão baixas. Esta semana a Associação de Cultivadores de Arroz do Uruguai (ACA) anunciou que a área naquele país deve cair mais 5 mil hectares nesta temporada, por causa da falta de capacidade de irrigação. Apesar da motivação financeira, os produtores estão de mãos amarradas frente à indisponibilidade de água, segundo os representantes arrozeiros. O governo uruguaio, no entanto, projeta que haverá um pequeno aumento na superfície semeada.

Em transição – e na maior crise de seu quase um século de história – o Irga divulgou uma previsão de que o Rio Grande do Sul plantará 970 mil hectares de arroz. As consultorias privadas, no entanto, trabalham com previsão de 1 milhão de hectares, pelo menos.

PREÇO AO CONSUMIDOR

Os preços ao consumidor se mantiveram praticamente estáveis, ainda que a indústria venha sinalizando a necessidade de repassar a forte alta da matéria-prima em agosto e no início de setembro, gradativamente. Mesmo com médias entre R$ 25,00 e R$ 27,00 para o pacote de cinco quilos de arroz branco, Tipo 1, ainda é possível encontrar produto de algumas marcas abaixo de R$ 20,00 em muitas lojas de varejo. Fonte: ANÁLISE DE MERCADO – por Cleiton Evandro dos Santos – AgroDados/Planeta Arroz.

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