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Notícias

Câmbio e demanda explicam altas na cesta básica

por | set 11, 2020 | Notícias | 0 Comentários

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), o preço do arroz teve um aumento de 42% no mês de agosto (saca de 5 Kg). Os produtores estão satisfeitos, mas os consumidores, por sua vez, não estão. Se fosse apenas o arroz, no entanto, a conta não ficaria tão cara. A cesta básica como um todo teve alta e esse aumento de preços chegou a 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em São Paulo, em agosto, a cesta básica teve uma alta de 2,9%. Nos últimos doze meses, a alta foi de 12,15%. Percentualmente, no entanto, a maior alta mensal ocorreu em Vitória (5%) e nos últimos doze meses em Recife (21,4% de alta). Os números foram comprovados com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (09/09). Atrás apenas do setor de transportes, os alimentos voltaram a ser pressionados no mês de agosto e apresentaram alta significativa.

Os alimentos para consumo no domicílio, por exemplo, tiveram alta de 1,15%, puxados, principalmente, por componentes básicos da alimentação da população. Entre as maiores valorizações, está a alta no valor do tomate, com 12,98%, do leite longa vida, 4,84%, das frutas, 3,37% e das carnes, com 3,33%. O arroz (3,08% em agosto) acumula alta de 19,25% no ano e o feijão, dependendo do tipo e da região, já tem inflação acima dos 30%. O feijão preto, muito consumido no Rio de Janeiro, acumula alta de 28,92% no ano e o feijão carioca, de 12,12%. O aumento dos preços de alimentos nos mercados vem levantando preocupações e, de acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o governo estuda medidas para dar uma resposta, mas descartou qualquer tipo de tabelamento. E existem quatro grandes motivos para que essas altas tenham acontecido. O primeiro foi a mudança de comportamento do consumidor, que deixou de comer fora para cozinhar em casa, o que fez a demanda por produtos da cesta básica crescer.

A demanda internacional por alimentos também causou alta dos preços. A China, principalmente, decidiu aumentar o nível de estoque de alimentos. Isso fez com que o valor de diversos produtos aumentasse. Além disso, o aumento de renda do brasileiro, muito puxado pela distribuição do auxílio emergencial, ajudou a população a ter mais acesso a alimentos, o que aumentou a procura sem, necessariamente, haver oferta suficiente para isso. Por último, o dólar valorizado frente ao Real fez com que os produtos brasileiros ficassem mais baratos para exportação. Inclusive, ajudou a abrir novos mercados para os produtores brasileiros, até mesmo os de arroz. Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), essa mudança de patamar de preço vai se manter e a entidade não considera o arroz como um produto caro. Uma família de quatro pessoas, por exemplo, gasta R$ 20,00 para se alimentar a semana inteira, enquanto um refrigerante custa R$ 7,00.

Por causa da alta dos preços, a Associação Brasileira de Procons pediu ao Ministério da Economia o monitoramento das exportações. E afirmou estar atenta para evitar que haja reajustes muito altos nesse período de pandemia. A associação afirma que faz o acompanhamento e o monitoramento dos mercados, com adoção de medidas adequadas que garantam a defesa do consumidor, através do reequilíbrio entre as exportações e abastecimento do mercado interno. Muito concentrada no Rio Grande do Sul, a produção de arroz no Brasil sempre foi vista como menos competitiva às de países como Uruguai, Argentina e Paraguai. Porém, com a alta da demanda pelo produto, os produtores passaram a aumentar as áreas de plantio para o arroz, que estava perdendo espaço para outros produtos mais rentáveis, como soja e milho. De 2015 a 2018, a redução do espaço para plantio do arroz foi de 9%. Para este ano, é esperada uma expansão de até 5%.

Segundo dados do Ministério da Economia, as exportações de arroz sem casca, processado pela indústria de transformação, subiram 58,1% este ano até agosto na comparação com o mesmo período de 2019, totalizando US$ 276,9 milhões. As exportações para a África do Sul entraram no mapa, tendo chegado a US$ 9,6 milhões, ante nenhuma venda em igual período do ano passado. As vendas para os Estados Unidos também subiram 233,2%, a US$ 18 milhões. Os principais destinos das vendas do produto brasileiro, contudo, foram Peru (US$ 42,6 milhões) e Venezuela (US$ 35,6 milhões). Para o Peru, as exportações subiram 28,9% e para a Venezuela, 165,5%. As importações de arroz processado, por outro lado, caíram 11,4% nos oito primeiros meses do ano, a US$ 135,6 milhões. Para dar conta da demanda interna, o governo vai zerar a tarifa de importação para 400 mil toneladas de arroz. Segundo a ministra Tereza Cristina, o mercado vai se equilibrar, afastando o risco de um possível desabastecimento. Fonte: CNN. 

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