Brasil tentará abertura comercial sem o Mercosul
O Brasil está disposto, e cada vez mais preparado, a alçar voo solo em seu processo de abertura da economia se os demais países do Mercosul não estiverem interessados a aderir aos planos nacionais. A força do bloco sempre é maior do que uma empreitada individual doméstica, mas a avaliação de fontes da equipe econômica é de que a maior economia da América Latina tem atratividade suficiente em interessados em seus bens e serviços. Os esforços internacionais das últimas temporadas seguem com o objetivo de que tudo deve ser negociado em conjunto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O plano B, no entanto, está pronto para ser colocado adiante, e já começou a ser pincelado em encontros com interlocutores no exterior. Principalmente se houver um desgaste com o governo recém-empossado do veterano peronista Alberto Fernández, da vizinha Argentina.
O projeto recente mais ambicioso até aqui foi o acordo comercial com a União Europeia (UE) fechado no ano passado após duas décadas de negociação. Agora, os dois lados passam pela fase de aprovação pelos seus respectivos congressos, o que não deve ser tarefa das mais fáceis. Na Europa, a resistência francesa por causa da pressão dos agricultores já era amplamente conhecida, mas o corpo diplomático brasileiro passou a identificar também para Brasília alguma objeção vinda da Áustria. Na Índia para sua primeira visita oficial ao país, a comitiva liderada pelo presidente Jair Bolsonaro tratou da inclusão de novos produtos no Acordo de Comércio Preferencial (ACP) Mercosul-Índia assinado em 2009 e, da mesma forma, foi passado o interesse numa negociação direta, caso os avanços por meio do Mercosul sofram algum revés. É claro que é necessária, também, a participação de outros países nessas negociações, mas a negociação entre Índia e Brasil talvez seja uma das mais importantes, segundo o presidente da Câmara de Comércio Índia-Brasil, Leonardo Ananda Gomes.
Para o próximo ano, depois que Reino Unido e UE chegarem a um acordo comercial entre si com a saída do país do bloco comum (o chamado Brexit), os britânicos correrão o mundo atrás de novos tratados bilaterais. O Brasil está confiante de que poderá ser um dos primeiros a chegarem a um consenso com o Reino Unido, pois avalia que é uma das nações com menos barreiras e resistências comerciais do continente. O Brasil quer e eles querem, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, após um encontro com sua contraparte britânica, Sajid Javid, em Davos, na semana passada. Em um primeiro momento, o acordo deve ser integrado por todos os membros do Mercosul, mas se não houver exigências de cotas, é até possível que o pacto seja feito diretamente com o Brasil, relatam pessoas que acompanham as conversas.
O Mercosul costura ainda um acordo comercial com o Japão, que está em fase embrionária, e com a Coreia do Sul e o Canadá, um pouco mais avançado. Em todas as tratativas, o recado é muito claro: o Brasil vem tomando a frente das interlocuções e quer fechar acordos em bloco. O pressuposto é de que a Argentina vai acompanhar. Promessa de campanha, Bolsonaro não quer encerrar seu mandato sem poder comprovar que a economia nacional está mais aberta do que quando assumiu. E a equipe econômica está focada nessa maior articulação internacional. Na semana passada, o presidente deu o sinal verde para o País aderir ao acordo de compras governamentais (GPA). A medida foi amplamente comemorada pela equipe econômica, que vê no processo, além de mais contato com o exterior, também uma ferramenta de combate à corrupção. Fonte: Agência Estado.
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