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Arroz importado chegará em novembro, preço deve seguir alto

por | out 2, 2020 | Destaque, Notícias | 0 Comentários

Arroz importado chegará em novembro ao Brasil, mas preço ao consumidor deve seguir alto

Indústria diz que chance de baratear é “muito pequena”. Até fim do ano, Brasil importará 250 mil toneladas – 62,5% da cota com isenção de imposto liberada pelo governo

Após a decisão do governo brasileiro de liberar a tarifa externa comum para uma cota de importação de 400 mil toneladas de arroz de países de fora do Mercosul, a indústria processadora do grão espera comprar 250 mil toneladas da commodity (62,5% da cota) até o final do ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).

A medida foi anunciada para conter o aumento dos preços no mercado interno após a forte alta na demanda provocada pelas medidas de isolamento social contra a Covid-19, mas não deve gerar queda significativa nas cotações por enquanto.

“A indústria está comprando menos, mas não está comprando mais barato. Os preços se mantêm firmes e, ainda mais com o dólar subindo desse jeito, a possibilidade de queda é muito pequena”, explica Mario Pegorer, presidente da Abiarroz.

Segundo ele, os primeiros lotes do produto importado, adquiridos principalmente de Índia, EUA e Guiana Francesa, devem chegar ao país entre a primeira quinzena de novembro e a primeira quinzena de dezembro. “Existem inclusive algumas projeções de arroz chegando até mais caro do que o produtor está cobrando hoje”, relata Pegorer.

Novo normal

Durante apresentação na Expointer Digital, na quarta-feira (30/9), o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Soria Bastos Filho, reconheceu que a liberação da tarifa de importação do arroz originado fora do Mercosul não deve ter impacto significativo sobre os preços no mercado interno.

Por outro lado, ele destacou o papel da medida para conter a valorização do produto. “Não é uma baixa significativa porque a gente sabe que o volume não é muito significativo para o consumo anual, mas ele gera aqui um aceno em relação à expectativa de formação de preços”, afirmou o presidente da companhia.

Segundo as projeções da Conab, as importações totais de arroz devem somar 672 mil toneladas de setembro deste ano a fevereiro de 2021, volume 42% acima do observado na safra passada e o maior desde a safra 2015/2016.

Paralelamente, as exportações brasileiras devem desacelerar nos próximos meses diante da retomada dos embarques na Ásia e da entrada da safra americana no mercado. A previsão da Conab é de um volume exportado de 188 mil toneladas nesse período, queda de 72% ante o registrado no ano passado.

“Não esperamos que, com esse volume – e nem era essa expectativa – derrubar fortemente os preços, mas que ele possa realmente ter um patamar. É um instrumento que o governo pode lançar mão sem precisar ter um dispêndio orçamentário para essa finalidade”, reconheceu o presidente da Conab.

Diante da menor disponibilidade de arroz no mercado interno e com os custos de importação altos devido à desvalorização do real, os produtores brasileiros que ainda possuem arroz resistem a vender o produtor a preços menores enquanto a indústria diminui as compras, à espera de uma possível queda nas cotações.

Mercado travado

O cenário foi destaque em boletim de mercado divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) nesta semana. Segundo pesquisadores, “a possibilidade de importação de arroz em casca de países de fora do Mercosul sem imposto deixou esses agentes com expectativa de queda nos preços”.

Enquanto a indústria enfrenta dificuldades de comercialização com atacadistas e varejistas, analisa o cepea, os produtores não mostram urgência em novos negócios, atentos ao avanço do cultivo da nova safra.

 

“Depois de toda aquela movimentação, aquela notícia do arroz estourando de preço, o mercado deu uma aquietada. O varejo está vendendo os estoques, a indústria está com pouca venda e o produtor também não está reduzindo preço pra vender”, conta Pegorer.

·         A previsão da Conab, caso se confirme a produção de 12 milhões de toneladas em 2020/2021, é de que as cotações do arroz no mercado interno alcancem cerca de R$ 65 a saca de 50 quilos em março do ano que vem, valor 66,7% acima do registrado pelo indicador do arroz em casca calculado pela Esalq em parceria com o Senar-RS em março deste ano. Fonte: Globo Rural por Cleyton Vilarino.

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