
Apesar de mais baratos, arroz e feijão perdem espaço no prato, diz pesquisa

(Por João Nakamura, CNN) Mesmo com o preço dos alimentos retraindo, o tradicional feijão com arroz vem perdendo espaço no prato do brasileiro, segundo levantamento da Scanntech cedido com exclusividade à rede de comunicação CNN.
No primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do anterior, o consumo de arroz caiu 4,7%, enquanto o de feijão recuou 4,2%. O leite registrou uma queda ainda maior, mas a diferença é que este encareceu de um ano para cá, enquanto aqueles baratearam.
A pesquisa da Scanntech apurou uma alta de 8,5% nos preços do Leite UHT, enquanto o arroz ficou 14,2% mais barato e o feijão, 17,5%.
Nos 12 meses até junho, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou baixa de 16,77% no arroz e, entre os diversos tipos de feijão, quedas que vão de 3,44% (mulatinho) a 21,37% (preto). Enquanto isso, o grupo de leites e derivados subiu 3,45% de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do mês.
Demais itens nos quais a Scanntech observou uma queda no consumo – massa alimentícia, massa instantânea, café, óleo e sal – também registraram alta de preços no período.
Quanto à perda de preferência pelo básico do prato brasileiro, o levantamento destaca dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que indicam que o consumo de arroz caiu de 40 kg per capita por ano em 1985 para 28,2 kg em 2023. Enquanto isso, o feijão recuou de 19 kg para 12,8 kg.
Mudanças nos hábitos, na dieta, questões econômicas e até a constituição dos lares são elencadas como os fatores por trás da queda no consumo destes itens, segundo a Scanntech.
“O arroz e o feijão são a definição do povo brasileiro, mas mudanças como a urbanização da população e a redução do tamanho das famílias e a redução na construção das casas muda também a maneira com que a gente se alimenta. Quando temos uma grande família, faz sentido fazer arroz e feijão para todos, mas quando estamos sozinhos, ou somente 2 pessoas, o arroz e feijão vira um alimento muito trabalhoso para se preparar e estocar”, observa à CNN Priscila Ariani, diretora de marketing da Scanntech e responsável pelas análises e estudos de mercado.
“Além do tamanho das famílias e lares, a urbanização também muda a nossa disponibilidade de tempo para o cozinhar e, consequentemente, muda como nos alimentamos. Sendo assim estamos frente à uma mudança gradual mas consistente que está transformando a identidade alimentar do povo brasileiro.”
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